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Ressonância magnética das mamas: quando fazer?

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A ressonância magnética das mamas é um exame que visa diagnosticar o câncer de mama e avaliar o tamanho e características do tumor, dentre diversos outros exames existentes. A diferença da ressonância é o equipamento específico que ela utiliza para formar as imagens.

Trata-se de um exame que pode ser feito inclusive em clínicas populares com facilidade. Neste artigo, esclarecemos como esse exame funciona e quando ele deve ser feito. Segue a leitura para saber mais!

Como é a ressonância magnética das mamas?

A ressonância magnética das mamas é um exame que pode diagnosticar alguns tipos de câncer que não são visualizados na mamografia. No entanto, há resultados que são falsos-positivos, ou seja, identificam algo que não é câncer.

Além do diagnóstico, o exame também costuma ser utilizado para avaliar o tamanho do tumor já identificado, por isso, ele é recomendado junto com a mamografia.

Para a realização da ressonância, utilizam-se equipamentos com bobinas específicas e ímãs no lugar da radiação para formar as imagens. Ela pode ter cortes transversais, mostrando ângulos diferentes, e criar imagens de partes moles do corpo que são mais difíceis de serem observadas em outros exames.

Antes de realizar o exame, há necessidade de jejum de 4h e uma ressalva por idades. Em alguns casos específicos:

  • Pacientes pós-menopausa (que não menstruam mais), pacientes em uso de reposição hormonal (TRH) ou em uso de medicação anticoncepcional não apresentam restrição para marcação;
  • No caso de pacientes pré-menopausa e que menstruam naturalmente (não fazem uso de nenhum hormônio incluindo anticoncepcional), o exame só poderá ser realizado entre o 7º ao 14º dia do ciclo menstrual (o primeiro dia do ciclo é o dia da chegada da menstruação).

Na hora da ressonância magnética

No momento de fazer a ressonância, é pedido que o paciente tire a roupa e vista um roupão de algodão sem partes metalizadas. Assim, também é importante retirar qualquer outro acessório que envolve metal, como grampos de cabelo, piercings e brincos.

Pacientes que possuam marcapasso, desfibrilador implantado, staples, implante coclear ou espirais metálicas nos vasos sanguíneos não devem nem mesmo entrar na área de ressonância magnética.

Ressonância magnética é indolor

A ressonância é um exame não invasivo e indolor, mas, em casos especiais, pode ser realizado com sedação e medicamentos para relaxar, como em situações de doentes não colaborantes e pessoas que sofrem de claustrofobia.

Quando fica devidamente pronto, o paciente se deita sobre uma mesa plana e o técnico poderá colocar cintos e almofadas para deixar mais confortável, mas evitar que haja movimentos durante a ressonância. Em seguida, a mesa desliza para dentro de um cilindro fazendo com que a área do corpo a ser examinada fique no meio.

O exame pode durar 30 minutos. Depois de uma primeira tentativa, podem ser solicitadas outras tentativas para garantir que as imagens saiam da forma adequada.

Quando fazer?

O acompanhamento rotineiro com o médico é fundamental para a prevenção e tratamento de possíveis problemas de saúde. No caso da ressonância magnética das mamas, o próprio ginecologista pode ajudar inicialmente com os pedidos de exame. Mas o profissional específico dessa área é o mastologista.

A ressonância magnética é recomendada junto à mamografia, ambas para diagnosticar o câncer de mama em mulheres com alto risco – sobretudo aquelas que apresentem risco de 20 a 25% de desenvolver câncer de mama ao longo da vida.

Além disso, outros fatores caracterizam situação de grande risco, são casos como esses:

  • Histórico do câncer na família, possuem parentes de 1º grau com mutação comprovada dos genes BRCA 1/2;
  • Caso em algum familiar de primeiro grau de diagnóstico de câncer de mama;
  • Caso em algum familiar de primeiro grau de diagnóstico de câncer de ovário;
  • Homens, em qualquer grau de parentesco, com diagnóstico de câncer;
  • Mulheres submetidas a radiação torácica por doença de Hodgkin na juventude;
  • Mulheres com história pessoal de câncer de mama invasor ou hiperplasia lobular atípica.

Por não utilizar radiação ionizante, a ressonância magnética é preferível a outros exames em crianças, grávidas e outros pacientes.

Vale lembrar, no entanto, que ela não é indicada para rastrear de forma isolada, pois pode perder alguns tipos de câncer que, por outro lado, com a mamografia, poderiam ser diagnosticados.

Contraindicações

A ressonância produz um campo magnético muito forte, por isso, como foi mencionado, é preciso verificar se há objetos metálicos por perto durante o procedimento.

Alguns pacientes, como os que utilizam marcapasso, não devem realizá-lo. E pacientes com tatuagens também devem ser avaliados pelos profissionais antes do procedimento, pois algumas tintas possuem ferro.

Outros exames de diagnóstico de câncer de mama

Além da ressonância magnética das mamas, outros exames são importantes para o diagnóstico precoce e acompanhamento de rotina da saúde da mulher. Veja alguns deles:

Autoexame e exame físico

Esses dois exames são bem parecidos. Ambos envolvem a observação e a palpação das mamas para encontrar alguma anormalidade. A diferença é que um é feito pelo próprio paciente, enquanto o outro geralmente é feito por um ginecologista ou mastologista.

O autoexame ganha destaque, pois as mulheres podem observar as mudanças nas mamas e manter esse hábito que visa a descoberta precoce de um câncer. No entanto, é importante saber que esse exame não é suficiente.

Mulheres com maior risco de desenvolver o câncer devem optar por outros tipos de exame de acompanhamento que mencionaremos a seguir.

Mamografia

mamografia visa encontrar nódulos ou agrupamento de microcalcificações e diagnosticar tumores. Ela é feita a partir de uma imagem que utiliza radiação ionizantes de baixa dose.

Ministério da Saúde não recomenda que seja feito antes dos 50 anos, pois pode apresentar mais danos do que benefícios. No entanto, em mulheres de 50 a 69 anos, a mamografia é recomendada como exame de rotina feito bienalmente.

Ultrassom mamário

ultrassom é feito em mulheres jovens ou até mesmo após a paciente já ter realizado a mamografia, que demonstrou alguma alteração. Há um transdutor que emite ondas sonoras, permitindo a reprodução de uma imagem da parte interna da mama. Assim, é possível identificar cistos e outras questões mais difíceis de visualizar na mamografia.

Biópsia da mama

Na biópsia, remove-se uma pequena parte de tecido para avaliar a presença de um câncer. Depois de retirada, a porção é analisada por especialista em interpretar exames e avaliar células, tecidos e órgãos, que é o patologista.

Exame de sangue

O exame de sangue é comum para identificar algumas questões de saúde, como o nível do colesterol e dos triglicerídeos. Mas ele também pode ser útil para o diagnóstico de câncer.

Quando há um processo cancerígeno no corpo, algumas proteínas apresentam concentração aumentada no sangue. Assim, depois de coletar as amostras, elas são encaminhadas para a avaliação e possível descoberta de alguma alteração.

Como prevenir o câncer de mama

O câncer de mama, bem como outros tipos de câncer, pode ser prevenido a partir de alguns hábitos saudáveis. O sedentarismo e o excesso de peso corporal, por exemplo, são fatores que podem contribuir para o surgimento de problemas de saúde.

Portanto, cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos com regularidade são formas de prevenção contra o câncer. A alimentação deve priorizar fontes vegetais, como frutas, legumes, verduras e leguminosas, e diminuir ultraprocessados, como congelados e bebidas açucaradas.

A prática regular de exercícios físicos, por sua vez, pode ajudar a manter o peso saudável ao longo da vida, algo importante para proteger contra o câncer. Além desses hábitos, é importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de tabaco, pois são substâncias que podem contribuir para o risco de desenvolvimento do câncer.

Por fim, para as mulheres, a amamentação, além de ser benéfica para o bebê prevenindo-o da obesidade infantil, pode proteger a mãe contra o câncer de mama. Em todo caso, pacientes com maior risco de desenvolvimento devem manter o check-up em dia.

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