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Mamografia: a partir de qual idade?

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A prevenção do câncer de mama passa por diversas etapas, e uma delas envolve exames, sendo a mamografia um dos mais importantes deles (e o mais conhecido). Ele faz parte da etapa preventiva e é um teste relativamente simples, que é essencial no diagnóstico precoce da doença.

No entanto, muitas mulheres encontram impedimentos para não fazer a mamografia com a regularidade adequada, e isso é bastante preocupante, principalmente porque o câncer de mama é o segundo tipo mais comum em mulheres brasileiras. Além disso, existem alguns mitos sobre o exame e, algumas vezes, confusão sobre quando é o momento certo de fazê-lo.

Mas fique tranquila, pois estamos aqui para te ajudar. Um dos maiores mitos antigos sobre o exame era que ele poderia causar câncer de tireoide, mas isso é mentira e não passa de fake news espalhada em redes sociais.

Nesse texto, responderemos as perguntas mais comuns, para que as dúvidas sobre a mamografia sejam esclarecidas: como ela funciona, quem deve fazê-la, e também daremos dicas de cuidados gerais com a saúde que vão te ajudar na prevenção do câncer.

É só continuar a leitura para se informar!

Como funciona a mamografia?

Esse exame é um tipo de raio x das mamas e não é invasivo. O aparelho utilizado para sua realização é o mamógrafo: você coloca o seio entre duas placas, que então o comprimem por poucos segundos. É nesse momento que o teste pode ficar desconfortável e causar um pouco de dor.

Uma boa dica para amenizar ou diminuir esse desconforto é evitar marcar o exame logo antes de seu período menstrual, pois é quando os seios costumam estar mais sensíveis e doloridos.

No que diz respeito à preparação para o exame, basta estar com as axilas limpas e sem desodorante, uma vez que ele pode interferir na imagem. Vestir duas peças de roupa é outra boa recomendação, pois você pode só tirar a blusa (e continuar de calça ou short) para expor as mamas.

Resultado da mamografia

O resultado é parecido com o raio x convencional, mas gera imagens mais claras e tem foco nos seios. O ginecologista ou mastologista vai avaliar as imagens em uma escala chamada BI-RADS: ela possui sete categorias, que classificam os achados entre normal e tumor maligno ou benigno.

Não há indicações para o momento após a mamografia, já que não é necessário tomar nenhum tipo de medicação.

Por que o ginecologista pede esse exame?

Como já mencionamos no início do texto, a mamografia é essencial para rastrear o câncer de mama, assim como preveni-lo. Ela permite a identificação de lesões mamárias que podem aparecer após a menopausa ou antes mesmo disso.

Sendo assim, o médico ginecologista, que é um grande aliado no cuidado da sua saúde nesse aspecto, pede o teste com o intuito de identificar possíveis problemas, precocemente – aumentando as chances de um tratamento mais eficaz.

O exame permite a detecção de nódulos nos seios que podem não ser palpáveis – ou seja, aqueles que você nem sente com as mãos. Se for necessário fazer uma investigação mais rigorosa, o ginecologista pedirá uma biópsia para saber se o tumor é maligno ou benigno.

Ademais, exames de sangue também vêm como grande aliados no diagnóstico, pois existem aqueles que são mais específicos e que possuem os marcadores tumorais, como o CA 15.3.

E lembre-se: o ginecologista é um médico preparado para cuidar da saúde global da mulher, pois cuida do seu sistema reprodutivo como um todo – por isso, consegue diagnosticar casos que podem indicar câncer e promover um acompanhamento adequado.

Qual é a idade e o momento adequados para realizar o teste?

Essa é a pergunta que mais causa contradições entre médicos. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o ideal é que mulheres façam o exame anualmente a partir dos 40 anos.

Já o Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre os 50 e 69 anos, que tiveram exames sem alterações, podem realizar a mamografia a cada dois anos. Após os 70 anos, a frequência vai variar de acordo com os critérios médicos.

Há casos mais específicos, como em mulheres que possuem histórico de câncer de mama na família. Nessas situações, o médico solicita o exame com mais frequência ou até em mulheres mais jovens.

No entanto, as mamas em mulheres abaixo dos 40 anos são mais densas, o que dificulta a detecção de possíveis nódulos e alterações. Nesses casos, o mais indicado é fazer o ultrassom mamário e das axilas, pois ele tem imagens mais acuradas e possibilita enxergar melhor entre os tecidos das mamas.

Existem contraindicações para a mamografia?

A mamografia é um exame essencial, porém, é necessário estar atenta a alguns pontos, uma vez que os danos podem superar os benefícios. Vejamos os riscos em relação ao teste a seguir.

Falso-positivos e falso-negativos

Sim, existe a possibilidade de haver o diagnóstico falso de um câncer, e isso expõe a paciente a um tratamento desnecessário. É o caso do câncer indolente – aquele que não apresenta ameaça à vida, pois os tumores são pouco agressivos e não precisam ser tratados.

Dessa maneira, e diante de tantas controvérsias, converse sempre com um especialista de sua confiança. Às vezes, você pode pedir pela opinião de diferentes médicos para garantir que seu diagnóstico seja preciso e quais estratégias de rastreamento são mais eficazes em seu caso.

O autoexame das mamas

Enquanto esse é um passo importante no conhecimento de seu corpo, pois você consegue perceber se há algo estranho nos seios, vale ressaltar que esse método possui efetividade baixa e é apenas complementar. Só porque há um caroço no seu seio, isso não vale como um diagnóstico.

Procure conhecer bem seu corpo, a observar alterações na textura das mamas, mas lembre-se que atualmente não há uma periodicidade recomendada para apalpá-las. O que realmente importa é estar atenta aos sinais que seu organismo dá.

O que mais é importante na prevenção do câncer de mama?

Assim como qualquer outra doença, as medidas preventivas vão muito além de fazer exames. Aliás, os testes servem como uma medida para quando um alerta surgir. Sendo assim, veja algumas atitudes que ajudam a prevenir esse tipo de câncer:

  • Mantenha uma alimentação saudável e rotina de exercícios físicos: evite alimentos industrializados e dê preferência a frutas e legumes;
  • Não fume: o cigarro possui substâncias tóxicas em excesso, que afetam outras áreas do seu corpo, como coração e pulmão;
  • Consuma álcool apenas moderadamente ou o evite completamente;
  • Evite hormônios sintéticos: verifique com o médico se a reposição hormonal pós-menopausa é realmente necessária. Se for tomar anticoncepcional, estude seu histórico médico com o ginecologista e procure o mais adequado a seu caso.

E, claro, mantenha suas visitas ao médico em dia. Mais ainda, não tenha medo do que você pode encontrar no exame. A medicina evoluiu para ajudar a manter sua saúde, inclusive mental, mais equilibrada.

Temos certeza que, com a leitura do texto, foi possível perceber a importância da mamografia, tirando suas dúvidas e quebrando mitos que rondam o exame, não é mesmo? A prevenção começa nos menores hábitos, e um diagnóstico precoce proporciona mais chances de cura.

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