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Câncer de pele: como identificar pintas suspeitas?

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O câncer de pele é um dos mais comuns no Brasil, representando cerca de 33% de todos os diagnósticos da doença no país. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano, 185 mil novos casos de tumores malignos na pele são registrados.

Normalmente, o câncer de pele dá os primeiros sinais por meio de manchas e pintas. Quando isso acontece, o ideal é buscar ajuda de um médico dermatologista, especialista no assunto, para fazer um diagnóstico exato e definir as possíveis formas de tratamento.

Neste artigo, vamos explicar detalhadamente o que é o câncer de pele, seus tipos, formas de diagnósticos, tratamento e prevenção da doença. Para tirar as suas dúvidas sobre o tema, aproveite a leitura até o final.

O que é o câncer de pele?

câncer de pele é um tumor que afeta a pele e costuma aparecer com mais frequência em pessoas acima de 40 anos, sendo causado, em sua maioria, pela exposição excessiva ao sol. Ele pode ser considerado raro em crianças e pessoas negras, mas não significa que seja impossível.

Um dos tipos mais comuns é o câncer de pele não melanoma que possui baixa letalidade e é provocado pelo crescimento descontrolado das células da pele, que vão se formando em camadas.

Para identificar o câncer de pele, é importante ficar atento a pintas, eczemas ou outras lesões benignas, pois elas podem se assemelhar a esses sinais.

Sintomas do câncer de pele

Também vale ressaltar que apenas um exame clínico feito pelo médico ou uma biópsia podem diagnosticar, de fato, o câncer de pele. Listamos abaixo alguns sintomas e sinais que você deve ficar atento. Confira!

  • Lesão na pele elevada, brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida com crosta central e que sangra constantemente;
  • Pinta preta ou castanha que muda de cor, textura e fica irregular nas bordas e cresce de tamanho;
  • Mancha ou ferida que não cicatriza, continua crescendo e apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Fatores de risco para o câncer de pele

É comum que pessoas de pele clara e que são mais afetadas ao se exporem ao sol, tenham mais riscos de desenvolver o câncer de pele.

A hereditariedade também acaba influenciando no desenvolvimento do câncer de pele. Por isso, pacientes que tenham familiares com a doença devem fazer exames preventivos e ter uma rotina de acompanhamento médico regularmente. O risco aumenta ainda mais quando há casos em familiares de primeiro grau.

Tipos e características do câncer de pele

Existem alguns tipos de câncer de pele, e para te ajudar a entender melhor sobre isso, vamos explicar abaixo cada um deles. Confira!

1. Carcinoma basocelular (CBC – não melanoma)

O carcinoma basocelular surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme. Ele costuma se desenvolver nas regiões mais expostas ao sol, como: rosto, orelha, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.

Esse câncer possui uma baixa letalidade e tem boas chances de cura, quando há um diagnóstico precoce.

2. Carcinoma espinocelular (CEC – não melanoma)

O carcinoma espinocelular se desenvolve nas células escamosas, que correspondem às camadas superiores da pele. Ele pode ter a aparência similar a uma verruga e aparecer em várias partes do corpo – apesar de ser mais frequente nas áreas expostas ao sol.

Esse tipo de câncer de pele surge mais em homens do que em mulheres.

3. Melanoma

O melanoma é o tipo de câncer de pele com o nível mais alto de mortalidade. As chances de cura são maiores quando há o diagnóstico precoce da doença.

Ele parece com uma pinta ou sinal em tons castanhos e é mais comum em pacientes adultos brancos. Vale ressaltar que o melanoma pode surgir em qualquer parte do corpo, na pele ou em mucosas.

Como identificar pintas e manchas suspeitas?

Há uma metodologia recomendada pelos dermatologistas para conseguir identificar as manifestações dos três tipos de câncer de pele vistos anteriormente, chamada de Regra do ABCDE.

Regra do ABCDE

MalignoBenigno
AssimétricoSimétrico
Borda irregularBorda regular
Dois tons ou maisTom único
Superior a 6 mmInferior a 6 mm
Cresce e muda de corNão cresce e nem muda de cor

Entender a Regra do ABCDE contribui para que você saiba fazer uma auto-observação frequente do seu próprio corpo e de seus familiares para identificar a presença de sinais do câncer de pele.

E, caso você ache algo irregular na pele, procure a orientação de um dermatologista que irá fazer o diagnóstico corretamente.

Como diagnosticar o câncer de pele?

Uma das formas mais comuns para se diagnosticar o câncer de pele é por meio do exame clínico feito em consultório pelo dermatologista.

Outro método é a dermatoscopia, um tipo de exame com um aparelho, chamado de dermatoscópio, que visualiza detalhes da pele não vistos a olho nu.

Biópsia e exames complementares

Além disso, pode haver a necessidade de se fazer a biópsia, que é um exame mais invasivo do que os outros, para se confirmar o câncer de pele.

O médico também pode querer complementar a sua análise com exames extras para poder decidir o tratamento mais adequado.

Como sempre, o diagnóstico precoce é um dos maiores aliados para aumentar as chances de cura e de um tratamento bem sucedido.

Por isso, procure o dermatologista assim que notar a presença de uma mancha ou pinta que esteja crescendo, mudando de cor, sangrando e que não se cicatrize. Esse profissional é o mais indicado para avaliar cada caso e determinar as melhores formas de tratamento.

Tratamento para o câncer de pele

É fundamental entender que todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, independente do nível de letalidade e gravidade de cada um.

Há várias metodologias de tratamento para essa doença e ela é escolhida de acordo com o seu tipo e extensão. Confira os mais frequentes abaixo:

Cirurgia excisional

A cirurgia excisional remoção do tumor com um bisturi. Os tecidos retirados são examinados por meio do microscópio para conferir se todas as células cancerosas foram removidas. Possui um bom nível de cura e é usada em casos de tumores recorrentes.

Curetagem e eletrodissecção

A curetagem e eletrodissecção é utilizada em tumores menores. É feita com a raspagem da lesão com cureta, enquanto que um bisturi elétrico destrói as células cancerosas. A técnica não deve ser usado em tumores mais invasivos.

Criocirurgia

A criocirurgia destrói o tumor com o congelamento com nitrogênio líquido e, por isso, não há cortes ou sangramentos. Pode ser uma opção para tumores pequenos e recorrentes.

Cirurgia a laser

A cirurgia a laser remove as células com tumores usando o laser. Também não causa sangramentos.

Cirurgia micrográfica de Mohs

Na cirurgia micrográfica de Mohs, é retirado o tumor e um fragmento de pele ao redor com uma cureta.

O procedimento é repetido diversas vezes até não restar vestígios de nenhuma célula cancerosa. É recomendado para tumores mal delimitados.

Terapia fotodinâmica

Na terapia fotodinâmica, é aplicado um agente fotossensibilizante e, após algumas horas, a área é exposta a uma luz intensa que ativa o agente e destrói as células tumorais.

Além disso, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e medicações orais e tópicas são boas opções de tratamento. Entretanto, apenas um médico dermatologista pode avaliar e prescrever a terapia mais adequada.

Como prevenir o câncer de pele?

Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores formas de se prevenir contra o câncer de pele e também contra outras doenças, como o melasma.

Para isso, você deve adotar os seguintes hábitos na sua vida:

  • Usar chapéus, camisas de manga longa e óculos escuros ao andar no sol;
  • Evitar se expor ao sol entre 10 e 16 horas;
  • Na praia ou piscina, optar por barracas de algodão ou lona que absorvem 50% da radiação ultravioleta;
  • Usar filtros solares diariamente e que proteja contra a radiação UVA e UVB;
  • Reaplicar o protetor solar a cada duas horas ou menos em atividades ao ar livre;
  • Observar constantemente a própria pele;
  • Consultar um dermatologista pelo menos uma vez ao ano.

Para manter o acompanhamento regular com um dermatologista e fazer os exames de rotina para a prevenção do câncer de pele, você pode contar com a nossa equipe especializada. Estamos prontos para te atender com qualidade e excelência. Não deixe de cuidar da saúde da sua pele!Para agendar sua consulta, clique aqui.