LAY_ClinicaDoBemPKG-03

Ultrassom obstétrico: por que é importante para o pré-natal

p1eja6848218kv8761qugoktf6u3
Facebook
Twitter
WhatsApp

O ultrassom obstétrico é um dos exames que devem fazer parte do acompanhamento pré-natal. Normalmente, os pais sabem que é a ultrassonografia que mostra o sexo do bebê e também seus batimentos cardíacos.

Mas é muito importante reforçar que o US obstétrico vai além disso e serve para monitorar diversas questões de saúde durante a gestação. Por ser capaz de visualizar o que está “dentro da pele”, ele identifica possíveis alterações no feto e condições que podem ser arriscadas para a saúde, tanto do bebê quanto da mãe.

O que é o ultrassom?

Antes de explicar melhor sobre o ultrassom obstétrico em si, vamos deixar claro o que é esse exame que é feito por meio do som.

Ou melhor, a ultrassonografia ou ecografia é um tipo de avaliação do corpo humano, em que aquele aparelhinho que entra em contato com a pele é chamado de transdutor, uma espécie de sonda que emite e capta ondas sonoras.

Essas ondas geram imagens em um monitor que, por sua vez, são interpretadas pelo médico. Com isso, o ultrassom pode ser realizado em diversas situações que demandam acompanhamento, inclusive a gestação.

Exame é seguro

Muitas pessoas ficam receosas de que o ultrassom tenha algum efeito colateral. Além de ser indolor, o exame não conta com qualquer tipo de radiação, então, não oferece motivos para preocupação, nem para as grávidas, nem com relação ao bebê na barriga.

Vale lembrar que o médico usa um gel para ajudar no deslizamento do transdutor, mas que não costuma oferecer riscos de alergia ou irritação.

Como é o ultrassom obstétrico?

Já no caso da ultrassonografia obstétrica, a avaliação deve ser feita ao menos quatro vezes, segundo as autoridades de saúde no Brasil. É por meio desse tipo de exame que o médico consegue acompanhar o desenvolvimento do neném, seu crescimento e suas condições de saúde.

Isto é, quando o obstetra observa as imagens geradas pela onda de som, ele pode interpretar o desenvolvimento fetal, incluindo questões como:

  • Idade do bebê;
  • Sexo;
  • Batimentos cardíacos;
  • Alterações e malformações no feto, inclusive problemas cromossômicos (Síndrome de Down, entre outros);
  • Características da placenta da mãe;
  • Gestação de múltiplos (gêmeos, por exemplo).

Um dos objetivos do US obstétrico é também identificar casos de gravidez ectópica, quando o embrião está posicionado fora do útero, o que oferece grande risco para a gestante. Isso pode ocorrer em casos de endometriose, entre outros.

O desenvolvimento do feto em uma das trompas da mulher pode gerar dores e dificuldades para uma gravidez futura.

Por isso, é essencial contar com o auxílio médico nesses casos, e você pode encontrar apoio inclusive em clínicas populares e com preços acessíveis.

Quais são os tipos de ultrassom obstétrico?

Como mencionamos acima, a gestante deve fazer ao menos quatro US obstétrico ao longo da gravidez. A seguir, vamos explicar a diferença entre cada um deles e quando é indicado que a mulher faça o exame.

1. Ultrassom obstétrico transvaginal

O transvaginal é o primeiro ultrassom obstétrico que a mulher grávida deve fazer. Geralmente, a partir da quinta semana de gestação já é possível de ser feito, mas é comum que ocorra por volta da sétima semana.

Nesse exame, o médico insere a sonda – o transdutor – dentro da vagina da gestante, para poder observar as condições do útero e do embrião, bem de perto, além de determinar a idade gestacional.

Como tudo é muito pequenino nessa fase, não estranhe se você não conseguir visualizar o seu bebê. De toda forma, com o ultrassom transvaginal, já será possível ouvir os batimentos cardíacos do feto.

2. Ultrassom morfológico com translucência nucal

Na continuidade do acompanhamento pré-natal, o segundo US obstétrico que a mulher deverá fazer é o morfológico com translucência nucal. Normalmente, ele é indicado para ser feito a partir da 11ª até a 13ª semana, mas pode variar conforme a recomendação médica. Por isso, conte sempre com a orientação do seu obstetra.

Esse ultrassom é mais detalhado que o primeiro, pois consegue avaliar as estruturas do feto, além de possíveis alterações cromossômicas e malformações. Ou seja, essa avaliação é essencial para verificar a condição de saúde do bebê.

3. Ultrassom morfológico

O US morfológico consegue ter um detalhamento melhor das estruturas de órgãos do neném. Ele costuma ser realizado uma vez no primeiro trimestre e outra vez no segundo trimestre, entre 20ª e 24ª semana de gravidez.

Com esse exame, que é feito pela barriga, é capaz de verificar o tamanho do feto também. Além disso, no segundo trimestre, existem grandes chances de identificar o sexo do bebê, mas é necessária a confirmação ao longo da evolução da gravidez.

4. Ultrassom obstétrico no terceiro trimestre

Mais para o final da gestação, no terceiro trimestre, é comum que o médico solicite outro exame, além dos quatro anteriores, de forma a avaliar o desenvolvimento do bebê. Esse ultrassom obstétrico também é feito pela barriga da gestante.

Além disso, um tipo de exame que pode ser solicitado pelo obstetra é o US com doppler, a partir da 32ª. Ele tem uma complexidade maior e consegue avaliar mais detalhadamente a circulação sanguínea do bebê, sua oxigenação, bem como os batimentos cardíacos.

Esse é um exame que costuma orientar melhor em casos de malformação, entre outras possíveis alterações ou riscos.

Pré-natal em tempos de coronavírus

Com a pandemia de covid-19, muitas gestantes ficam preocupadas sobre o acompanhamento pré-natal, não é mesmo? O ideal é manter a ida ao médico, de forma a dar mais segurança e qualidade para a gestação.

Em muitas clínicas do Brasil, inclusive na Clínica do Bem, diversas medidas de segurança e higienização passaram a ser adotadas e, com isso, os atendimentos estão mantidos.

Em linhas gerais, algumas pessoas optaram por adiar o primeiro ultrassom, bem no início da gestação. Por outro lado, é essencial reforçar que os demais são uma forma de avaliar a evolução da gestação e da saúde fetal.

Alguns dos principais cuidados na pandemia

Algumas das medidas adotadas em clínicas de saúde incluem:

  • Profissionais com máscaras e equipamentos de proteção;
  • Disponibilização de álcool em gel e outras formas de higienizar as mãos;
  • Cartazes e informativos para orientar os pacientes e acompanhantes;
  • Fitas e adesivos para orientar sobre distanciamento social.

De toda forma, é importante que cada pessoa faça sua parte na hora de frequentar centros de saúde e consultórios. Em outras palavras, é imprescindível que os indivíduos usem máscara e evitem ao máximo aglomerar em ambientes de circulação comum, como as salas de espera.

Uma dica importante é sempre ligar antes da consulta, para confirmá-la e receber mais orientações da recepção da clínica. E, para não colocar a saúde de outras pessoas em risco, é válido não parar em outros lugares, antes e depois do atendimento médico. Isto é, ir e voltar diretamente para casa.

Acompanhamento por telemedicina

Ainda que o ultrassom obstétrico tenha que ser feito presencialmente, é possível ainda que o acompanhamento pré-natal conte com os recursos da telemedicina.

O atendimento médico online ajuda gestantes a tirarem dúvidas e buscarem orientações, antes de se deslocarem para o consultório, no dia do exame clínico e de US.

Além disso, outras especialidades também atendem a distância, como nutricionista e psicólogo, que são profissionais muito importantes para a saúde corporal e mental da grávida. O pediatra também é um médico importante para esse momento, de forma que a mulher pode estabelecer um vínculo com ele, antes mesmo de o bebê nascer.

Para agendar sua consulta, clique aqui.