LAY_ClinicaDoBemPKG-03

Bebê com febre: quando ir ao pediatra ou hospital?

p1ei8gldqt1hpsf76eco117cpsb3
Facebook
Twitter
WhatsApp

Se deparar com um bebê com febre é uma preocupação de muitos pais. Quando seres tão novinhos ficam com a temperatura elevada, surgem diversas dúvidas sobre os motivos disso e, claro, o que poderá ser feito para melhorar logo.

Mas será que todo bebê com febre deve ir ao pediatra ou hospital? Para entender quais situações exigem um acompanhamento do médico, sugerimos que leia esse texto. A seguir, vamos explicar melhor questões específicas sobre esse quadro e, então, o que os pais podem fazer. Acompanhe!

O que é febre?

A febre é uma elevação na temperatura corporal, que indica possíveis inflamações no organismo. Isto é, ela representa uma reação de que alguma coisa no corpo está merecendo a nossa atenção.

O temperatura normal do corpo costuma variar entre 36º C e 36,7º C. No caso dos nenéns que ainda estão amamentando, é comum que sejam mais “quentinhos” e apresentem uma variação entre 36,5ºC e 37,2ºC, pela tarde.

Mas para considerarmos um quadro de febre, essa escala precisa alcançar 37,8°C ou mais. Isso deve ser observado com o uso do termômetro.

No caso dos bebês, existem vários tipos de termômetros, inclusive eletrônicos, que facilitam a aferição, tanto por parte dos pais quanto do pediatra. Ou, então, a aferição pelo reto ou ouvido podem ser alternativas viáveis.

Febre alta

A grande questão que chama atenção dos médicos com relação ao bebê com febre é uma elevação demasiada na temperatura corporal. Isto é, 39,5ºC é considerado o valor da febre alta, que requer muito cuidado na abordagem médica.

Possíveis causas da febre

As causas que levam ao aumento da temperatura do corpo são infinitas, desde práticas esportivas, atividades de esforço, até doenças. No caso de enfermidades, algumas das possibilidades são:

  • Inflamações gerais no corpo;
  • Infecções por micro-organismos, como bactérias, vírus, fungos, entre outros parasitas;
  • Traumas e lesões;
  • Resfriados e gripes;
  • Doenças de pele;
  • Alergias;
  • Doenças respiratórias em geral, inclusive covid-19;
  • Hemorragias;
  • Tumores;
  • Cortes e machucados inflamados;
  • Nascimento dos dentinhos;
  • Dor de ouvido.

Isso não significa que todos os quadros acima irão apresentar, necessariamente, febre. Por isso, é sempre importante medir a temperatura para controlar possíveis elevações e, então, comunicar o médico.

Hipotermia também acontece

Enquanto a febre é uma preocupação mais constante dos pais, existe também a possibilidade de hipotermia, que é quando a temperatura do bebê fica abaixo de 35°C.

As causas disso variam, podendo ser uma reação a medicamentos ou devido à exposição a ambientes com temperaturas baixas. Com isso, outros indícios no corpo são tremores, sudorese e aumento dos batimentos cardíacos.

Em linhas gerais, o que deve ser feito é aquecer a criança com um bom agasalho e cobertor.

O que fazer em caso de bebê com febre

Agora que você compreendeu o que é febre, podemos seguir em frente e explicar o que fazer quando o bebê apresenta essas mudanças de temperatura.

Quando o recém-nascido, ou melhor, neném com menos de três meses, apresenta estado febril, é importante que os pais ou responsáveis comuniquem o pediatra. Em tempos de pandemia de covid-19, pode ser interessante enviar uma mensagem ou ligar para o médico da criança, antes de ir ao pronto atendimento.

Normalmente, é possível controlar a temperatura em um ou dois dias.

Quando levar o bebê com febre ao hospital

Entretanto, quando a febre apresenta pico acima de 39,5ºC, a recomendação é que a criança seja examinada pelo médico.

A febre alta é um sintoma mais preocupante, pois pode indicar infecção grave, como pneumonia, meningite e outras doenças.

Quanto mais elevado o número no termômetro, maior a necessidade de atendimento médico de urgência para controle da febre e dos demais sintomas. Inclusive, em situações acima de 40ºC ou 41ºC, é possível que ocorra convulsão febril.

Nesse caso, é essencial que os pais não desesperem, pois precisam agir prontamente, para evitar que a criança se machuque durante a crise, uma vez que irá apresentar movimentos involuntários.

Vale reforçar que qualquer pico febril em recém-nascidos é motivo de alerta e merece ser investigado.

Quais sintomas podem estar associados

É muito comum que a febre no bebê não seja um sintoma isolado. Em outras palavras, quando a temperatura se eleva, outros sinais de inflamação ou infecção costumam aparecer. Alguns deles são:

  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Sonolência;
  • Dor de cabeça;
  • Irritabilidade;
  • Choro;
  • Gemidos;
  • Abatimento;
  • Alteração de apetite.

Pais e responsáveis devem ficar muito atentos aos sintomas que podem surgir junto com a febre. Se a criança apresentar mais muitos deles, é essencial procurar o médico. Isto é, quanto mais alterações, maior a necessidade de ir ao pediatra.

Por outro lado, em muitos dos casos, é possível acompanhar a evolução em casa mesmo, observando o bebê e aferindo a temperatura constantemente.

Reação a vacina pode causar febre no bebê

Algo que é muito válido destacar é a possibilidade de febre após a criança tomar algum tipo de vacina. Isso não acontece com todos os bebês, mas alguns, depois de vacinarem contra determinados tipos de doenças, como meningite, podem ter esse tipo de reação.

A orientação para esses casos é acompanhar constantemente o bebê, de forma a verificar o surgimento de outros sintomas. Caso a reação cresça, é indicado que ele seja avaliado pelo pediatra.

Qual é o tratamento para neném com febre

tratamento para febre irá depender dos motivos que fizeram com que a temperatura ficasse elevada. Ou seja, alguns casos podem exigir apenas uma observação dos responsáveis, enquanto outros vão demandar medicamentos específicos.

Na verdade, a febre é um sintoma, o que significa que o tratamento é para a causa, e não para ela em si. Em outras palavras, se o bebê com febre estiver com uma infecção urinária, por exemplo, pode ser que o pediatra prescreva antibiótico.

De toda forma, alguns dos tratamentos para quadros com temperatura elevada são:

  • Antitérmicos;
  • Analgésicos;
  • Anti-inflamatórios;
  • Banho morno;
  • Repouso;
  • Ingestão de água;
  • Alimentação leve ou conforme orientação médica.

De toda forma, é essencial destacar que toda e qualquer medicação deve ser prescrita pelo pediatra do bebê com febre. Mães e pais não devem, de forma alguma, medicar crianças por conta própria.

Apenas médicos têm conhecimento suficiente e a devida capacitação para fazer o diagnóstico e, assim, orientar sobre a forma de tratamento da criança. Após a consulta ou conversa com o especialista, siga todas as orientações, rigorosamente.

Além disso, não lance mão de receitas caseiras para cuidar de seu filho. Alguns chás, como de camomila, podem ser relaxantes, mas não dê nada para o neném sem perguntar para o médico dele.

Febre constante precisa de atenção

Alguns pais relatam que é comum seus filhos pequenos apresentarem febre com frequência. Isso pode ser sinal de alguma infecção mal tratada, ou uma doença que merece ser investigada.

Por isso, se o bebê ou criança apresentar quadro febril recorrentemente, agende uma consulta com o pediatra para entender melhor o que pode ser feito.

Consultas pediátricas de rotina

Além de levar a criança ao médico quando necessário, pais devem saber sobre a frequência adequada de consultas pediátricas de rotina. A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é a seguinte:

  • Consulta de pré-natal: a partir da 32a semana de gestação;
  • Bebês de 5 a 30 dias: 3 consultas mensais;
  • Bebês de 2 a 6 meses: 1 consulta mensal;
  • A partir dos 7 meses: 1 consulta a cada dois meses;
  • A partir dos 2 anos: 1 consulta a cada três meses;
  • A partir dos 6 anos: 1 consulta a cada seis meses;
  • A partir dos 7 anos: 1 consulta por ano.
Para agendar sua consulta, clique aqui.